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1.
Arq Neuropsiquiatr ; 74(12): 1014-1020, 2016 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27992001

RESUMO

OBJECTIVE: Verifying the psychometrics of a Brazilian version of the Dispositional Resilience Scale (DRS-15). METHODS: Cross-cultural adaptation was done interviewing 65 adult patients. Validation was evaluated by application of the Lipp Brazilian Stress Symptoms Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), and other measures to 575 participants from the psychiatric ambulatories (for borderline personality, anxiety or post-traumatic stress disorders) and non-psychiatric ambulatories (chronic pain, pre-anesthetic consultation and companions for the latter). Temporal stability was verified with 123 participants. RESULTS: Exploratory factor analysis yielded a three-factor solution. Psychometrics were acceptable (alpha coefficient, 0.71; intraclass correlation coefficient, 0.81). Correlations with the ISSL, SRQ and other measures were noted except for factor 3. In the psychiatric sample, hardiness scores of borderline patients were lower than those of patients with anxiety disorders. CONCLUSION: This version of the DRS-15 exhibited good reliability in a sample of Brazilian patients; validity was confirmed in two of the scale factors.


Assuntos
Transtorno da Personalidade Borderline/psicologia , Resiliência Psicológica , Inquéritos e Questionários/normas , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Ansiedade/psicologia , Transtorno da Personalidade Borderline/diagnóstico , Brasil , Comparação Transcultural , Feminino , Humanos , Idioma , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Psicometria , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/psicologia , Traduções , Adulto Jovem
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(12): 1014-1020, Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-827997

RESUMO

ABSTRACT Objective Verifying the psychometrics of a Brazilian version of the Dispositional Resilience Scale (DRS-15). Methods Cross-cultural adaptation was done interviewing 65 adult patients. Validation was evaluated by application of the Lipp Brazilian Stress Symptoms Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), and other measures to 575 participants from the psychiatric ambulatories (for borderline personality, anxiety or post-traumatic stress disorders) and non-psychiatric ambulatories (chronic pain, pre-anesthetic consultation and companions for the latter). Temporal stability was verified with 123 participants. Results Exploratory factor analysis yielded a three-factor solution. Psychometrics were acceptable (alpha coefficient, 0.71; intraclass correlation coefficient, 0.81). Correlations with the ISSL, SRQ and other measures were noted except for factor 3. In the psychiatric sample, hardiness scores of borderline patients were lower than those of patients with anxiety disorders. Conclusion This version of the DRS-15 exhibited good reliability in a sample of Brazilian patients; validity was confirmed in two of the scale factors.


RESUMO Objetivo Verificar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Resiliência Disposicional (DRS-15). Métodos A adaptação transcultural foi feita com 65 pacientes. A validação foi estudada pela aplicação do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ) e outros instrumentos a 575 participantes de ambulatórios psiquiátricos (transtorno borderline de personalidade, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático) e não-psiquiátricos (dor crônica, avaliação pré-anestésica ou acompanhantes). A estabilidade foi verificada com 123 participantes. Resultados A análise exploratória revelou três fatores, com propriedades aceitáveis (alfa de 0,71; coeficiente de correlação intraclasse de 0,81). Notaram-se correlações com o ISSL, SRQ e demais instrumentos, exceto para o fator 3. Na amostra psiquiátrica, a resiliência disposicional dos pacientes borderlines foi menor que a dos pacientes com transtornos de ansiedade. Conclusão Esta versão da DRS-15 apresentou boa confiabilidade numa amostra de adultos; a validade foi confirmada para dois fatores da escala.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Transtorno da Personalidade Borderline/psicologia , Inquéritos e Questionários/normas , Resiliência Psicológica , Ansiedade/psicologia , Psicometria , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/psicologia , Traduções , Transtorno da Personalidade Borderline/diagnóstico , Brasil , Comparação Transcultural , Idioma
3.
São Paulo med. j ; 134(5): 400-406, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-830888

RESUMO

ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVE: Personal resilience is associated with several mental health outcomes. The Connor-Davidson resilience scale (CD-RISC) is a widely used self-report measurement of resilience. This study aimed to investigate the reliability and validity of a Brazilian Portuguese version of the CD-RISC. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional validation study carried out in the outpatient clinics of a public university hospital. METHODS: The cross-cultural adaptation followed established guidelines and involved interviews with 65 adults in psychiatric and non-psychiatric outpatient clinics at a teaching hospital. Validation was assessed through concurrent application of the Lipp Brazilian Stress Symptom Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), Sheehan Disability Scales (SDS) and Chronic Pain Grade (CPG) to 575 patients at the same setting. Temporal stability was verified through a second application to 123 participants. RESULTS: Factor analysis identified four factors, named tenacity, adaptability-tolerance, reliance on support from outside and intuition. The alpha coefficient of 0.93 and intraclass correlation coefficient of 0.84 indicated good internal consistency and temporal stability. Significant correlations between this version of the CD-RISC and the ISSL, SRQ, SDS and CPG were noted. The patients at the outpatient clinic for borderline personality had resilience scores that were significantly lower than those of the patients at the general anxiety or post-traumatic stress outpatient clinics. CONCLUSION: This Brazilian Portuguese version of the Connor-Davidson resilience scale exhibited adequate reliability and validity among a sample of Brazilian adult patients.


RESUMO: CONTEXTO E OBJETIVO: A resiliência pessoal está associada a diversos desfechos em saúde mental. A escala de resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) vem sendo amplamente empregada como uma medida autorrelatada de resiliência. Este estudo teve por objetivo verificar a confiabilidade e a validade de uma versão da CD-RISC para o português no contexto cultural brasileiro. DESENHO E LOCAL: Estudo transversal de validação conduzido nos ambulatórios de hospital público universitário. MÉTODOS: De acordo com diretrizes bem conhecidas, a adaptação cultural foi feita com 65 adultos entrevistados em ambulatórios psiquiátricos e não psiquiátricos de um hospital de ensino. A validação se deu pela aplicação concorrente do Inventário de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Questionário de Autorrelato de Sintomas (SRQ), Escalas de Incapacidade de Sheehan (SDS) e Escala Graduada de Dor Crônica (CPG) a 575 pacientes do mesmo hospital. A estabilidade temporal foi verificada numa segunda aplicação a 123 participantes. RESULTADOS: A análise fatorial identificou quatro fatores, nomeados como tenacidade, adaptabilidade-tolerância, amparo e intuição. Um coeficiente alfa de 0,93 e um coeficiente de correlação intraclasse de 0,84 indicaram adequadas consistência interna e estabilidade temporal. Correlações significativas entre esta versão da CD-RISC e o ISSL, SRQ, SDS e CPG foram identificadas. Os pacientes do ambulatório para personalidade borderline tiveram escores de resiliência significativamente mais baixos que os pacientes dos ambulatórios geral de ansiedade ou de estresse pós-traumático. CONCLUSÃO: A presente versão em português da escala de resiliência de Connor-Davidson apresentou confiabilidade e validade adequadas numa amostra de pacientes brasileiros adultos.

4.
BMC Palliat Care ; 15: 70, 2016 Aug 02.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27484092

RESUMO

BACKGROUND: The balance between hope-hopelessness plays an important role in the way terminally ill patients report quality of life, and personal resilience may be related to hope at the end of life. The objective of this study was to explore associations between personal resilience, hope, and other possible predictors of hope in advanced cancer patients. METHODS: A cross-sectional pilot study was carried out with metastatic colorectal cancer patients in a tertiary hospital. The patients answered the Connor-Davidson Resilience Scale, Herth Hope Index, Barthel Index, an instrument addressing family and social support, visual-numeric scales for pain and suffering, a two-item screening for depression, socio-demographic and socio-economic information about the family. RESULTS: Forty-four patients were interviewed (mean age 56 years; range 29-86). A strong correlation was noted between resilience and hope (0.63; p < 0.05). No correlation was found between hope and independence for activities of daily living, support from family and community, and pain and suffering levels. Of the 44 patients, 20 presented with depressive symptoms. These depressive patients had lower resilience (p = 0.005) and hope (p = 0.003), and higher scores of suffering (p < 0.001). The association between resilience and hope kept stable after adjusting for age, gender, and presence of depression (p < 0.001). CONCLUSION: Given that resilience is a dynamic, changeable path that can improve hope, resilience-fostering interventions should be most valued in palliative care settings and should be commenced as soon as possible with cancer patients. Patients with advanced stages of non-malignant conditions would also probably benefit from such interventions.


Assuntos
Neoplasias Colorretais/psicologia , Esperança , Resiliência Psicológica , Doente Terminal/psicologia , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Colorretais/complicações , Neoplasias Colorretais/patologia , Estudos Transversais , Depressão/complicações , Depressão/psicologia , Inglaterra , Família/psicologia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Metástase Neoplásica , Cuidados Paliativos , Projetos Piloto , Qualidade de Vida , Apoio Social , Espiritualidade , Centros de Atenção Terciária
5.
Sao Paulo Med J ; 134(5): 400-6, 2016 05 13.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27191249

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Personal resilience is associated with several mental health outcomes. The Connor-Davidson resilience scale (CD-RISC) is a widely used self-report measurement of resilience. This study aimed to investigate the reliability and validity of a Brazilian Portuguese version of the CD-RISC. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional validation study carried out in the outpatient clinics of a public university hospital. METHODS: The cross-cultural adaptation followed established guidelines and involved interviews with 65 adults in psychiatric and non-psychiatric outpatient clinics at a teaching hospital. Validation was assessed through concurrent application of the Lipp Brazilian Stress Symptom Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), Sheehan Disability Scales (SDS) and Chronic Pain Grade (CPG) to 575 patients at the same setting. Temporal stability was verified through a second application to 123 participants. RESULTS: Factor analysis identified four factors, named tenacity, adaptability-tolerance, reliance on support from outside and intuition. The alpha coefficient of 0.93 and intraclass correlation coefficient of 0.84 indicated good internal consistency and temporal stability. Significant correlations between this version of the CD-RISC and the ISSL, SRQ, SDS and CPG were noted. The patients at the outpatient clinic for borderline personality had resilience scores that were significantly lower than those of the patients at the general anxiety or post-traumatic stress outpatient clinics. CONCLUSION: This Brazilian Portuguese version of the Connor-Davidson resilience scale exhibited adequate reliability and validity among a sample of Brazilian adult patients.

6.
São Paulo; s.n; 2016. [207] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-870904

RESUMO

A resiliência é um construto associado às características pessoais que permitem a um indivíduo adaptar-se e superar situações adversas. Uma pessoa mais resiliente é aquela com maiores habilidades de se adaptar sob estresse, a despeito da carga de dificuldades enfrentada e de um contexto desfavorável no entorno. A Dispositional Resilience Scale (DRS-15) e a Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) tentam aferir a resiliência individual e já tiveram suas propriedades testadas em vários países da América do Norte, África, Europa e Ásia. OBJETIVO: traduzir, realizar a adaptação para o contexto cultural brasileiro e verificar a confiabilidade e a validade das escalas DRS-15 e CD-RISC. MÉTODO: uma metodologia com as etapas seqüenciais de tradução/retro-tradução/adaptação cultural/estudo de confiabilidade/estudo de validade foi utilizada. A adaptação cultural foi executada por um grupo de especialistas em epidemiologia, linguística, psiquiatria e tratamento da dor. A compreensão das versões culturalmente adaptadas foi testada com 65 pacientes adultos do grupo de avaliação pré-anestésica e do ambulatório geral de ansiedade do Hospital das Clínicas da FMUSP. Retro-traduções das versões finais foram aprovadas pelos autores principais das escalas originais. O estudo de validade foi conduzido pela aplicação conjunta de ambas as versões brasileiras das escalas, do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), do Self-report questionnaire (SRQ), da escala de incapacitação de Sheehan (SDS) e da Escala Graduada de Dor Crônica (CPG-Br) a 575 pacientes e acompanhantes adultos da mesma população. A confiabilidade teste-reteste foi avaliada por uma segunda aplicação das escalas de resiliência a 123 participantes, entre 7 e 14 dias após a entrevista inicial. RESULTADOS: entre os participantes da fase de validação, a idade média foi de 44 anos (amplitude de 18-93), com predomínio de mulheres (74%), e média de dez anos de estudo. A maioria dos...


Resilience is a construct related to the personal characteristics that allow an individual to adapt and overcome adversity. A more resilient person is the one that exhibits greater abilities to adapt under stress, despite the burden of difficulties and of an unfavorable context. The Dispositional Resilience Scale (DRS-15) and the Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) are two scales to measure individual resilience, both of which have had psychometrics evaluated by researchers from the US, Africa, Europe and Asia. OBJECTIVE: To verify the reliability and validity of culturally adapted Brazilian Portuguese versions of the DRS-15 and CD-RISC. METHODS: The following stepwise methodology was used: translation / back translation / cultural adaptation / reliability study / validation study. Cultural adaptation was performed by an expert committee of epidemiologist, linguists, psychiatrist and pain specialists. Comprehension of the culturally adapted versions was tested through 65 interviews with adult patients from the pre-anesthetic consultation ambulatory and general ambulatory for anxiety disorders of Hospital das Clínicas of FMUSP. Back-translations of the culturally adapted versions were fully approved by the authors of the original scales. Validation studies were carried out by concurrent application of both the adapted versions of resilience scales, the Brazilian Stress Symptoms Inventory for Adults (ISSL), the Self-report Questionnaire (SRQ), the Sheehan Disability Scale (SDS) and the Chronic Pain Grade (CPG-Br) to 575 participants (outpatients and companions) from the same population. Test-retest reliability was studied by means of a second interview with 123 subjects, which took place between 7 and 14 days after the first one. RESULTS: Subjects of the validation phase were mostly women (74%), with an average of 44 years of age (18-93) and 10 years of formal schooling. There was a predominance of socioeconomic...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Transtorno da Personalidade Borderline , Comparação Transcultural , Psicometria , Reprodutibilidade dos Testes , Resiliência Psicológica , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos , Tradução
7.
Acta fisiátrica ; 22(1): 43-50, mar. 2015.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-771299

RESUMO

Pacientes difíceis - ou de personalidade difícil - são frequentemente encontrados na clínica da dor crônica não-oncológica, impondo à relação médico-paciente sobrecargas que vão além das complexidades da doença e do tratamento. Esta revisão/relato de experiência discute o papel que o processo psicológico e comunicacional da identificação projetiva exerce sobre as relações entre pacientes e médicos (e outros profissionais) nas equipes de dor crônica. São revisados os conceitos de identificação projetiva, na sua forma benigna e maligna. Duas vinhetas clínicas são dadas como exemplos de cada uma. São apresentadas situações no cenário da comunicação médico-paciente em que a identificação projetiva opera complicando a relação terapêutica. Ao final, recomendações são dadas sobre o manejo do paciente difícil que se comunica maciçamente por identificação projetiva, assim como às equipes multiprofissionais que lidam com estes pacientes. Os pacientes difíceis de nossa clínica de dor crônica têm em comum o fato de se comunicarem pela forma maligna de identificação projetiva e terem organizações imaturas de personalidade. Nas equipes de dor crônica, as relações entre pacientes e profissionais (assim como as relações entre os profissionais), podem ser otimizadas se a equipe for capaz de identificar precocemente o fenômeno da identificação projetiva e manejá-lo de forma terapêutica. Para o paciente, a psicoterapia de longo prazo é o tratamento de eleição


Difficult patients - or those with difficult personalities - are frequently encountered in the treatment of chronic non-oncologic pain, overburdening the doctor-patient relationship far beyond the complexities of their illness and treatment. The present review/experiential report discusses the role that projective identification, as a psychological process of communication, puts the doctor-patient relationship in within the multi-professional chronic pain team. The concepts of projective identification are reviewed both in their benign and their malignant forms. Two clinical vignettes exemplify each of them. Some situations in the setting of doctor-patient communication are presented in which projective identification appears and complicates the therapeutic relationship. Some recommendations are offered regarding the handling of patients that communicate mainly by means of projective identification, and some ideas are offered to the multi-professional team. In our chronic pain clinic, difficult patients as a whole seem to prefer to communicate by means of a malignant form of projective identification and present with immature types of personality organizations. Within the chronic pain teams, doctor-patient relationships (as well as relations among the professionals) can be enriched if projective identification is detected early and appropriately handled. Long-term psychotherapy is the treatment that should be chosen for such patients


Assuntos
Humanos , Dor Intratável/fisiopatologia , Transtornos da Personalidade , Projeção , Dor Crônica/fisiopatologia , Identificação Psicológica
8.
Acta fisiátrica ; 21(2): 93-100, jun. 2014.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-737212

RESUMO

Transtornos psiquiátricos são comuns entre pacientes com dor crônica não oncológica. Em uma amostra de pacientes que foram encaminhados para avaliação psiquiátrica, transtornos de personalidade foram encontrados mais frequentemente que qualquer outro diagnóstico psiquiátrico, incluindo-se depressão maior. Os transtornos de personalidade borderline e narcisista foram os mais prevalentes. O presente artigo discute tais achados à luz de uma revisão de literatura em que os termos chronic pain, borderline personality disorder, narcissistic personality disorder foram adequadamente combinados como descritores. Além dos critérios diagnósticos para cada um dos transtornos, discutem-se alguns "sinais sutis" que podem orientar na identificação de traços de cada um deles, e duas vinhetas clínicas são apresentadas para ilustrar os transtornos de personalidade em discussão. Ao final, dão-se recomendações que podem facilitar o seguimento destes pacientes em equipes multiprofissionais de dor crônica.


Patients with non-oncologic chronic pain conditions commonly present with psychiatric symptoms and disorders. In a sample of non-oncologic chronic pain patients referred for psychiatric consultation, personality disorders were found more frequently than any other diagnosis, including major depression. Borderline and narcissistic personality disorders were the most common psychiatric diagnoses in the group. This paper debates such findings along with a literature review carried out using the keywords chronic pain, borderline personality disorder, and narcissistic personality disorder. Diagnostic criteria for the personality disorders are shown, as well as some ?soft signs? that may indicate the disorder. Two vignettes exemplify each of the personality disorders; finally, some recommendations are offered to ease the clinical management of such patients by multi-professional teams for chronic pain patients.


Assuntos
Humanos , Transtornos da Personalidade/psicologia , Transtorno da Personalidade Borderline/psicologia , Dor Crônica/psicologia , Narcisismo
11.
Rev. bras. epidemiol ; 14(1): 75-85, mar. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-576932

RESUMO

O crescimento da população idosa brasileira fez aumentar a prevalência de doenças crônicas e o número de pessoas sofrendo de diversos sintomas ao final da vida. Este estudo objetivou entrevistar cuidadores de idosos falecidos, investigando a presença, intensidade e duração de sintomas no último ano, e se os mesmos foram tratados. Arrolaram-se idosos por inquérito domiciliar de base populacional em setores de baixa renda do Butantã, São Paulo. Eram elegíveis os idosos falecidos durante o período de dois anos de seguimento. Oitenta e um cuidadores foram entrevistados entre três e 16 meses pós-óbito e responderam um questionário sobre onze sintomas. Os sintomas mais referidos foram dor (78 por cento), fadiga (68 por cento), dispnéia (60 por cento), depressão e anorexia (58 por cento cada). Dor, dispnéia e fadiga foram os mais intensos. Dor, fadiga e depressão duraram 6 meses ou mais. Ficaram sem tratamento 79 por cento dos idosos com depressão, 77 por cento daqueles com incontinência urinária e 67 por cento daqueles com ansiedade. É necessário implementar conceitos e ações de cuidados paliativos para dar aos idosos mais dignidade e qualidade ao final da vida.


The Brazilian population of elders is growing, resulting in high prevalences of chronic diseases and people facing distressing symptoms in their last years. This study aimed at interviewing family caregivers of deceased elders to investigate the presence, severity and duration of common symptoms in the last year, as well as whether the symptoms were managed or not. Elders were enrolled in a population-based study in deprived areas of Butantã, São Paulo. After a two-year follow-up, any death was eligible for the study. Eighty-one caregivers were interviewed between three and sixteen months after elder's death and answered a questionnaire on eleven symptoms. The most commonly reported symptoms were pain (78%), fatigue (68%), dyspnea (60%), depression, and anorexia (58% each). Pain, dyspnea and fatigue were the most severe. Pain, fatigue and depression lasted 6 months or more. No treatment was received for depression (79%), urinary incontinence (77%) and anxiety (67%). The implementation of palliative care concepts and actions is mandatory to provide Brazilian elders with dignity and better quality at the end of life.


Assuntos
Humanos , Idoso , Cuidadores , Estudos Transversais , Morte , Saúde do Idoso , Cuidados Paliativos , Prevalência , Sinais e Sintomas , Diagnóstico Constitucional
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